sábado, 19 de outubro de 2013

A mulher que passa...

A mulher que passa

É incrível... vejam a mulher que passa!!
Como é bela, como é doce!!
Que bela ilusão, que merda!!

Ilusão atormentada como num poema...
Como numa música de Ave Maria,
Como nos delírios da umbanda...

Com seu cheiro doce, passa...
Num vulgar balanceado,
Como o vento que vem do mar
E nunca sabe pra onde vai...

E como no som de uma linda canção desconhecida
Em que não se pode recuperar e melodia
Vai... vai... em ritmo concatenado
E some sem dizer, ao menos, adeus!!!

10 de janeiro de 2013 às 03:55

Insana loucura

Insana loucura

16 de outubro de 2013 às 20:07

Insana  loucura
Que desmorona o mundo
Que apavora o fogo!!

Ligeira ventura de um ingênuo olhar
Que mulher... que dona, que bella!!
Sublime azul de uma tarde de abril...

Mas no fundo, um tenor desafinado!
Um desconhecido que não queria descobrir!!
Um vulcão sem fogo!
Um inverno sem frio, nem neve!!!

Fogo sem lenha!
Teu balanço é uma coisa sem gosto...
Teu andar é como um barulho, nada mais...
Ah! Que saudade do mar e das marés!!!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Pôr-do-sol


Pôr-do-sol

Pôr-do-sol
placa que anuncia
um novo dia que vai chegar.

Anúncio de descanso
hora de encontros
momentos para rir.

Pôr-do-sol,
privilégio de um espetáculo
que tantos esquecem de ver:
programados, bitolados, ocupados.

Ritual sagrado
de olhares que esperam
a grande ventura de um abraço
beijo bem dado, palavra bem dita...

(Mar, 13, 2013)

A casa que eu quero

 A casa que eu quero


Eu quero uma casa de pedra
Eu quero uma casa sem tinta
Eu quero uma casa de chão

Quero estar de frente pra´s ondas
Quero ouvir o canto do mar
Quero ter tempo pra amar

Quero ter paixão pra viver
Quero bem poucos amigos
Quero um Jeep e um cachorro
Quero muitos livros pra ler

Quero um abraço apertado
Quero um beijo bem dado
Quero a verdade de um sorriso
Quero estar com você, isso me basta.

(Mar. 16, 2013)


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Fica aqui junto a mim II

 Fica aqui junto a mim II

Fica aqui junto a mim...
Veja a velocidade do rio...
Escuta o som do vento...

Escuta o som dos bichos
Vidas manifestas, exatas...
Há ritmo, melodia, cadência...

A mim, uma partitura estranha
A lenda que nunca quis contar
O segredo que nunca quis descobrir
A melodia que nunca quis cantar...

A mim, o beijo que nunca quis
O abraço que não me aperta
A verdade que não entendo
O silêncio das paredes...