sábado, 27 de novembro de 2010

Uma Ficção...

Uma ficção

Em um dia inexato, nos beijamos...
E como se toda borboleta não morresse,
Ah! Que asas coloridas...
Asas que morreram... que morreram...

Depois, cismando te ver um dia
No trem, na estação, no planeta,
Cisma que não me saía da lembrança,
Desejei voltar e te dizer alguma coisa...

Um tempo e meio e já não havia razões para isso.
Nem uma palavra... sequer uma. Não!
E na exata e proporcional mensuração
A cada dia eu morria e minha fé minorava...

Enfim, como o som do sino do templo,
Um dia eu vou me embora, devagar e em silêncio...
Um vento tocará os teus cabelos, poderá ser eu?
Não sei... apenas fique em silêncio. Que bela canção!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Desconhecido

Desconhecido



Dê uma chance ao desconhecido. O ser humano sempre buscou e correu atrás do diferente, do desconhecido. A homogeneidade parece nunca ter sido a meta final. Quando houve alguém que tentou impor as similitudes da vida, sempre houve quem quisesse saber o que há por fora da caverna. Sempre houve alguém que quis viver além de nascer, crescer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, envelhecer e morrer. Para esses, a vida  não é um programa definido pela natureza. Esses preferem arriscar, viver diferente, ter aventuras, ter histórias para contar, ter sonhos, acreditar na vida.... Eu penso que para tais pessoas, quando a vida está no fim, sempre sobra um sorriso, uma alegria, uma lembrança boa. Também quando olham pelo retrovisor da vida, sempre dizem: viver valeu a pena... viveria tudo novamente. Penso também que para outros, a vida é outra coisa: trabalho, ocupação, responsabilidade, cotidianização, seriedade, programação, etc.... acho que quando a vida está no fim, estes encontram-se muito cansados, fatigados e a morte é mesmo um fim almejável. Às vezes, quero ser o velho do rio... (Depois termino...)