A tarde e você
Ponho-me a ver a chuva do norte
Que tem um tenor silencioso.
Verde imenso do vale
Que traz você junto a mim,
Com um olhar de ternura e malandragem.
Total silêncio
Um coração que pulsa
Um corpo que me aquece...
Enfim, como você é tão bela!
Um pouco de tempo e ao som dos trovões
Você, como um anjo azul, adormece.
Eu, de desconhecido, abelhudo,
Agora, posso sentir o compasso do tempo.