sábado, 12 de abril de 2014

A tarde e você


 A tarde e você

Ao final da tarde
Ponho-me a ver a chuva do norte
Que tem um tenor silencioso.

Verde imenso do vale
Que traz você junto a mim,
Com um olhar de ternura e malandragem.

Total silêncio
Um coração que pulsa
Um corpo que me aquece...
Enfim, como você é tão bela!

Um pouco de tempo e ao som dos trovões
Você, como um anjo azul, adormece.
Eu, de desconhecido, abelhudo,
Agora, posso sentir o compasso do tempo.










Nosso encontro tão fora do tempo...
Que lamento! Que ai! Que descompasso!