sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A chuva cai...

  A chuva cai

 

A chuva cai, a noite vem...
E no abandono do meu quarto vazio,
Dou-me comigo sozinho, eternamente sozinho...

O dia vem, a saudade também...
Já não posso mandar um beijo...
Pois já não há pra quem...

O dia vai, a tarde chega...
A noite se aproxima, mas sem rima...
Já não há palavras, pois não há sentido...
A alegria está de férias, ou deve ter morrido...

Novamente, a noite vem fria e os sonhos sem ternura.
O silêncio, esse maestro da angústia e do tic-tac do tempo,
Agoniza a noite, minha companheira da hora dura
E então, mais um gole... mais um... mais um... acabei...


 (01 de junho de 2010)

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