quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Desconhecido

Desconhecido



Dê uma chance ao desconhecido. O ser humano sempre buscou e correu atrás do diferente, do desconhecido. A homogeneidade parece nunca ter sido a meta final. Quando houve alguém que tentou impor as similitudes da vida, sempre houve quem quisesse saber o que há por fora da caverna. Sempre houve alguém que quis viver além de nascer, crescer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, envelhecer e morrer. Para esses, a vida  não é um programa definido pela natureza. Esses preferem arriscar, viver diferente, ter aventuras, ter histórias para contar, ter sonhos, acreditar na vida.... Eu penso que para tais pessoas, quando a vida está no fim, sempre sobra um sorriso, uma alegria, uma lembrança boa. Também quando olham pelo retrovisor da vida, sempre dizem: viver valeu a pena... viveria tudo novamente. Penso também que para outros, a vida é outra coisa: trabalho, ocupação, responsabilidade, cotidianização, seriedade, programação, etc.... acho que quando a vida está no fim, estes encontram-se muito cansados, fatigados e a morte é mesmo um fim almejável. Às vezes, quero ser o velho do rio... (Depois termino...)

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