sábado, 27 de novembro de 2010

Uma Ficção...

Uma ficção

Em um dia inexato, nos beijamos...
E como se toda borboleta não morresse,
Ah! Que asas coloridas...
Asas que morreram... que morreram...

Depois, cismando te ver um dia
No trem, na estação, no planeta,
Cisma que não me saía da lembrança,
Desejei voltar e te dizer alguma coisa...

Um tempo e meio e já não havia razões para isso.
Nem uma palavra... sequer uma. Não!
E na exata e proporcional mensuração
A cada dia eu morria e minha fé minorava...

Enfim, como o som do sino do templo,
Um dia eu vou me embora, devagar e em silêncio...
Um vento tocará os teus cabelos, poderá ser eu?
Não sei... apenas fique em silêncio. Que bela canção!

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