quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Som

Som


Som distante, nostálgico...
Sem compromisso, sem censura...
Sem medo: som... som!!!

Vale do distante, do eterno,
Da certeza de que se vai um dia,
Calado, quieto, imóvel...

Antes, no entanto: vida!!
Vida vivida, sofrida, alegre,
Voada, tenra, malograda!
É pouca, pra se querer mais.


Ah! Dúvidas pálidas, sensatas!
Da grande incerteza noturna,
não é o acaso o senhor do tempo!
não é a morte a única certeza exata?

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