quinta-feira, 17 de março de 2022

 


Pensando

Fico pensando em nós dois, fico lembrando do parque onde ficamos naquele banco à noite! Lembro da caminhada que fizemos naquela noite e bebendo cerveja. Ríamos muito…
Fico sentindo o gosto do primeiro beijo com tanta emoção! Fico pensando no que eu te disse quando já estávamos em casa! Fico lembrando de tudo e especialmente não consigo me esquecer de você. Lembra das cartas que trocamos? Eu ainda guardo a última que você me deu, escrita com palavras fortes e em duas línguas…
É verdade, não podíamos viver para sempre juntos porque havia uma condição, era só uma condição. Lembra que eu jurei para você que se eu tivesse aquela condição, faria qualquer coisa para viver com você para sempre…
Adeus… eu ainda sinto saudades de você…

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Religião


Religião



Eu vi um site e gostei muito. Neste site, ouvi muitas músicas ou hinos e fiquei feliz com eles. Não pertenço a qualquer denominação religiosa, mas, às vezes, converso sobre o assunto com amigos ou colegas. Nunca tive o intuito de convencer alguém de minhas verdades ou idéias e também não é do meu caráter aceitar a sedução humana sem provas lógicas razoáveis. Eu aprendi a pensar e também aprendi que todas as idéias filosóficas que criaram o homem como Ser livre de idéias pré-concebidas foram questionadas. Embora seja passível de discussão acredita-se que o homem é um ser tendencioso, possui suas convicções políticas e religiosas. Neste caso, seria impossível a pretensa vontade de esvaziar o homem para torná-lo capaz de interpretar as coisas de Deus sem idéias pré-concebidas.

Eu, por exemplo, sou uma pessoa que tenho a convicção de todo meu coração e alma que creio em Deus. Por mais que eu tenha buscado, a ciência e a filosofia não me trouxeram outra resposta senão esta: acreditar em Deus. Minha incerteza é quanto aos “deuses” de que falam os diferentes e autorizados pastores ou padres. Auto-intitularam-se doutos nas coisas de Deus e, como tais, agem como se introduzidos ou manifestados por Ele para falar às “ovelhas”. Dizem basear-se na palavra de Deus para determinar o que é certo e o que é errado, quem está condenado e quem está salvo. Que poder não é?! Até a pouco suspeitava que apenas a Deus pertencia a vingança. Mas, vejo que alguns já adiantaram a tarefa e sentenciaram à perdição eterna a quem, por exemplo, bebe vinho. (não existe pecadinho ou pecadão, não é verdade?).

Desde a fundação do mundo, as forças dos opostos de debatem e dentre estas há uma cuja proposta é salvar e a outra, condenar o homem à morte eterna. Pelo que se depreende das escrituras, Cristo veio ao mundo e morreu para salvar o homem, justificando-o perante Deus e, se não fosse essa a causa, em vão teria sido sua vinda e morte aqui no mundo. De outro lado, as próprias escrituras afirmam que o diabo foi lançado do céu à terra com a função de acusar o homem perante Deus e levá-lo à perdição e, incumbido desta causa, lutará sem trégua invocando inclusive a bíblia para incriminar o homem. Esta á sua função!!

 Desse modo, aquele que estiver (o pastor, o padre ou qualquer outro nome que se possa designar aos que dirigem) do lado da força de Deus sempre terá em seu coração a paz e a complacência e o seu juízo se firmará na seguinte premissa: Orai pelos fracos, tende a caridade... mas os adeptos da outra força nunca tardam em pôr a sua linguagem a serviço da acusação, da contenda, da condenação, da sentença final. Não são raros os julgamentos procedidos com base em termos do tipo: talvez... isso pode ser interpretado assim... podemos pensar assim... embora não seja possível afirmar através das escrituras... na maioria dos casos a bíblia... é um fato geralmente aceito...etc. 

Por ventura, seria a mera suposição - baseada em algum juízo de valor - algo suficientemente justo para julgar os atos de alguém? Onde andaria a justiça se fosse baseada em interpretações? Bem, para o Diabo e  seu time qualquer argumento é válido! Não lhes interessa a misericórdia, o bom senso, a caridade. Simplesmente, apelam à lei cega da condenação, da contenda. Até a lei do próprio homem que é falha não pretende proferir sentenças com base em suposições e condicionais, mas as normas dos profetas e discípulos do mal são claras: condenar!!

Não obstante, tomando por base a idéia de que Deus é o criador de todas as coisas 

Crônica do trem II

Crônica do trem II

Putz!!  

Estou no trem, a garota ao meu lado tem um shopping inteirinho de maquiagem dentro de uma bolsa. Durante a  longa viagem, abre a tralha toda e resolve se embelezar. Abre um espelho e manda ver!! A coisa nunca acaba e desconfio que vai durar até a próxima semana ou até eu perder a paciência e der uma lambida nos cremes dela... o homem do lado, põe-se a dormir. Se não bastasse, ainda ronca. O que eu fiz?! Que me lembro, nunca preguei chiclete ou catarro no altar...

Ela já passou 43 cremes claros e 14 de cores mais carregadas. Dentre estes, 28 são mais líquidos e 11 são mais secos...
Para completar, o dorminhoco se vai, senta-se uma senhora no mesmo lugar, ou seja, ao meu lado. Imediatamente, ataca de unhas e dentes (se é que tem algum) um pacote de bolacha de sabor morango. O cheiro invade o vagão inteiro. Não satisfeita, saca de um segunda bolsa que está dentro de uma terceira, uma banana e descasca a bicha e: “nheck! Nhech!! Saem-lhe algumas lágrimas dos olhos, não sei se de prazer ou de desgosto...

Assim, chegamos a Shinanomachi. O trem lota terrivelmente. A gorda dos cremes percebe que chegou na estação onde deveria descer com calma, só que o ato de maquiar não a permitiu notar que a chegada se aproximava. De repente, salta juntando as 12 bolsas, todas cheias de maquiagem, garrafas de chá, sanduíches e suponho que mais alguma coisa (talvez algum pedaço de açafrão) e avança na direção da porta, mas o movimento é semelhante ao de uma anta fugindo de uma onça. Ao sair toda esbaforida, escapa-lhe do pé esquerdo o tamanco vermelho Luiz XVIII que ficou preso à porta que se fechou logo atrás dela. Pronto! Está armada toda a confusão porque o trem avança, mas o tal Luís XVIII vermelho vai sofrendo duras escoriações até que o maquinista percebe e dá uma freada que provoca um solavanco tremendo fazendo a senhora ao meu lado engolir inteira a segunda banana! A turma toda é empurrada para a frente causando o maior reboliço. Dispara-se o alarme e o trem para. Vêm os técnicos. Depois de longos 20 minutos, encontram o pobre Luís XVIII quase vermelho e já sem utilidade... 
Pronto! A gorda, apesar de ensebada, vai ter de andar com um pé calçado e outro sofrendo.

Segue a viagem. Entre os novos passageiros, entrou um doido que só foi percebido quando gritou a toda a altura: "Pega!!! Pega!!! Houve um tumulto como nunca tinha visto! Alguns passageiros se agacharam pensando tratar-se de tiros. Um senhor que dormia sentado em um banco à minha frente, com a boca aberta, levou um susto de parar o coração!! Com o solavanco, deixou saltar a dentadura que caiu entre os passageiros, agora atordoados. Ainda sem entender o que se passava, o senhor, agora com a boca murcha, tentou agarrar a dita dentadura bem no meio da confusão. Quando pensava em abafar com as duas mãos a desejada dentição, eis que uma senhora mudou o pé do lugar e viu logo duas mãos abarcarem com toda a força o seu pisante! Neste momento, pensou que o "pega!" se referia ao seu pé e deu um agoniado grito: "sooooolta!!" 

A confusão que jé andava a tantas, ferveu! Alguns homens ameaçaram a bater no doido pensando que se tratava de alguma trama entre o doido e o velho. Entre as bofetadas e bolsadas, um outro homem com uma sacola de goiabas, esqueceu-se da fragilidade do seu embrulho e zás na cacunda do doido. As goiabas saltaram como balas perdidas em direção aos quinze lados do vagão. Alguns passageiros ficaram literalmente com cara de goiaba. 

O senhor da dentadura e a mulher do pé enfrentavam provavelmente, uma das maiores pantominas de suas vidas. O problema é que ao se levantar, o velho deu-se com a forquilha da mulher por baixo da saia. A coisa ficou feia porque a mulher batia-lhe com a bolsa e ao mesmo tempo tentava desvencilhar-se do velho. Ele, por sua vez, com as duas mãos tentava escapar sem saber onde estava porque não podia ver nada em meio à escuridão que se meteu. A cena, ora parecia uma tourada com a mulher montada no cangote do velho, ora parecia uma briga de cachorros ensacados. Alguém aciona o botão de emergência do trem. Neste caso, a parada é sempre muito brusca, pois pode tratar-se de algum atentado ou coisa semelhante. O trem para como uma matada de bola no pé de um habilidoso futebolista. Minha Nossa Senhora Desatadora dos Nós!! Nunca tinha visto uma confusão que já era tamanha, virar um monstro! Na parada do trem, os passageiros foram jogados para frente como se fossem batatas. 

Parado o trem, o velho tinha desmaiado, a mulher toda suada, enfim, tentava se ajeitar. Um outro homem foi logo socorrido porque a gravata enganchara num parafuso e estava quase lhe enforcando. A língua já estava arroxeada. Um rapazinho do cabelo de gel, agora parecia um Galo da Serra com o topete do tamanho do mundo. Um outro homem, teve o cinto arrebentado e agora segurava as calças com uma das mãos. Os botões das blusa de uma outra mulher, tinham voado sabe lá para onde!! O suspensório de um outro estavam alojados na ponta de um guarda chuva. O doido, coitado, estava caído no corredor do trem todo "assafronhado", de bunda para cima, mas ainda respirando. Enfim, abrem-se as portas do trem e os passageiros saem aos poucos. As pessoas dos outros vagões pensaram tratar-se de um atentado. 

Enfim, vêm os socorristas aos gritos de "abram caminho!", acionam-se a ambulância, para-médicos, engenheiros da companhia do trem, policiais, graxeiros, jornalistas, radialistas, enfermeiras, foguistas, acendedores de lampião, pastores, padres, vendedores de funerárias etc. Todos vão correndo e à medida em que avançavam ouvem o que os passageiros estavam relatando. Um homem falava de arruaceiros. Uma mulher jurava tratar-se de uma briga. Um rapaz afirmava ser um grupo do UFC. Uma outra mulher jurava ter visto o diabo vestido de zorba verde entrando por baixo da saia de uma passageira o que não deixou de ser atestado por uma terceira senhora que ainda acrescentou que o diabo tinha perdido até os dentes! Mais à frente, já quase no vagão do episódio, um outro falava de um bêbado. Enfim, quando chegaram todos os socorristas, com seus extintores, martelos, serras elétricas, escadas, tubos de oxigênio, fita métrica, água oxigenada, mertiolate, materiais de primeiros socorros, puseram-se a entender o que tinha ocorrido. Mandaram todos saírem do trem e os policiais entraram pé-ante-pé, pois podia ser algum terrorista que se escondia deitado em algum lugar. 

Enquanto os policiais cuidavam de achar o terrorista, os para-médicos, enfermeiros, técnicos, engenheiros esperavam do lado de fora a liberação da polícia para adentrar no vagão. Feito isso, uma equipe foi logo socorrer o doido, enquanto outra tentava avivar o velho que ainda estava desmaiado. Uma terceira equipe perguntava se tinha mais alguém ferido ou coisa assim. Foram identificadas pequenas escoriações e aranhões. Mais severamente, uma mulher estava com as orelhas sangrando porque os brincos lhe tinham sido arrancados. Um homem tinha o pé direito virado para trás. Sim, ao contrário. Um outro tinha o olho roxo, e uma senhora só tinha 9 unhas nos dedos da mão porque a outra lhe fora arrancada! 

Enfim, feitos os primeiros socorros, o velho ainda custava a voltar a si. Deram-lhe uma água, fizeram-lhe massagem, puseram-lhe oxigênio e tal. Trouxeram-no para fora do trem de modo que todos podiam acompanhar o tratamento. Aos poucos, o velho, foi se recobrando da tragédia. Os médicos perguntavam-lhe coisas para saber se já estava consciente. Finalmente, depois de alguns minutos, o velho, já sentado, pois se a olhar à  volta tentando entender que tragédia tinha sido aquela. Então, um médico pergunta-lhe o que tinha acontecido. Não sei, meu senhor. Ouvi um grito tremendo e assustei-me. Logo em seguida, acho que entrei em algum túnel porque não conseguia ver nada, só ouvia pessoas gritando e alguém me batendo. Lembro-me também que o tal túnel fedia a quiabo!  De resto, não me lembro de mais nada.

Enfim, todos passageiros agasalhados a viagem segue e espero que a próxima viagem seja marcada por um caso de amor!



Crônica do trem

Crônica do trem


A moça sentada quase à minha frente, está tomada pelo sono da morte. Pelo jeito, nasceu mesmo primeiro que o sono. Pende-se para um lado e para outro numa luta doida para se manter, pelo menos, sentada e não cair de vez no banco ou cair do banco. 

De repente, olho para o lado, mais à frente. Um senhor magro usando boné e com uma bolsa de alpinista, como se não houvesse mais ninguém ao seu redor, escova os dentes tranquilamente dentro do trem. Escova... escova.... ôpa!! Parece que a escova lhe atingiu numa área sensível o que lhe rende um pulo e algumas caretas. Subitamente, tira da bolsa um lata com tampa e lança dentro o cuspe com a sujeira dos dentes... fechada a lata, põe-na dentro da bolsa. Saca de uma outra bolsa uma bolsinha menor onde ajeita a escova e acomoda-a dentro da mochila.

A pobre moça continuava sua luta para não deitar definitivamente no banco do trem ou cair no corredor. Quando de repente, cai de cabeça ao colo de um senhor cuja barriga lembra a um pote de barro bojudo de tão protuberante. Ele também cochilava levemente. Por azar, o pescoço da moça se enroscou na alça de uma bolsa preta que o tal senhor levava a tira colo e, então, começa a grande confusão: o senhor desperta-se em estado de grande desespero, pois se vê ali, dentro do trem, enroscado com uma moça jovem e linda. Num esforço atabalhoado  para se livrar da moça, puxa a bolsa para si, mas quanto mais o faz, mais os cabelos da moça se entranham no corpo dele. A moça, por sua vez, desperta-se do sono da morte sem entender o que se passava, e imediatamente tenta com dois braços, se livrar da alça da bolsa que lhe envolve o pescoço, cabelos e tal. O problema é que os dois foram despertados por essa situação inusitada, sem saber onde exatamente estavam e sem ter a chance de poder interpretar o contexto. Enquanto a moça esforça-se para seu lado, o senhor puxa a bolsa para si com mais força. Uma senhora próxima a mim, diz: “que barbaridade é essa, meu Deus!!” Algumas pessoas tentam ajudar para que ocorra o desenlace, mas a coisa parece piorar porque em tempo de acusações, o tal senhor pode ter, no mínimo, sua vida destruída e, na média, parar na prisão. 

Complica-se tudo porque uns fachos de cabelos longos da moça se enroscam em um dos botões da camisa do desesperado senhor! Este está agora em estado de pânico, com os olhos esbugalhados e suando feito chope gelado! A moça, por seu lado,  com a cabelança toda envolvida na alça da bolsa e presa ao botão do senhor, tenta sem sucesso, desprender-se. 

Para o trem, a cena prossegue e o senhor deveria descer nesta parada. Os passageiros que entram olham sem saber se é uma briga ou uma tentativa disso

O senhor arrasta-se na direção da porta puxando com as duas mãos a bolsa cuja alça está mais do que nunca atarracada, tal qual uma sucuri doida, ao pescoço da jovem. O botão não suporta a pressão e explode batendo na janela de vidro do trem, o som é similar ao daquelas balas de revólver em filmes de faroeste americano. Uma senhora que quase foi (neste caso, não baleada, mas) abotoada, abaixou-se tentando se proteger de um próximo ataque de botões. 

Bem, eu tive que descer na estação que mencionei e não vi o final da história. 

Posteriormente, depois de ter passado em um café e tal, de dentro de um ônibus  que me levava à estação próxima à universidade, vi, provavelmente, a moça do trem ... mas coitada, parecia uma galinha choca... o cabelo que era tão lindo e comprido, agora parecia ter sido cortado às pressas, de tal forma que se parecia mais uma nhambu desconsolada...

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Atenção!! Atenção



Atenção!! Atenção

Atenção!!! Atenção!!!
Chegou a hora da despedida!
Sou um homem desimportante para você...
Chegou a hora de jogar fora muitas coisas...

Vou jogar fora toda a saudade,
Todo o desejo que você me ensinou a ter
Vou jogar todo o sentimento especial por você
Jogarei a lembrança de uma época bonita que foi vivida.

Eu sei que despedir de você,
É despedir também um pouco de mim...
Despedir do jeito que eu era antes de conhecer você.
Vou aceitar que agora fiquei diferente.

Vou jogar fora o teu olhar...
Vou jogar fora o gosto do teu beijo...
Vou jogar fora as carícias tuas
Vou jogar fora a vontade de te ver...

Ah! Tem o cheiro dos teus cabelos!
O que devo fazer com isto? Jogar fora também?
E os momentos em que estivemos juntos?
E você? Que devo fazer com você? Eu já sei...


Agosto de 2010


domingo, 22 de setembro de 2019

Fotos Japão





Você insiste em ter um amigo




Você insiste em ter um amigo

Você insiste em ter um amigo.
Resiste, finge, suporta e permanece.
Eu vejo, sinto, desejo e não compreendo.
Vem! Esquece as fronteiras, os limites!!

Vem! Escuta a voz do vento!
Faz de conta que já está na hora!
Senta aqui junto a mim, escuta o som do tempo!
Escuta o som da lua andando!

Você vai sentir que há mistérios que arrepiam
Não tenha medo! Eu estou aqui e sou forte!
Eu sou o cavaleiro que você pediu pra ver....
Eu sou o anjo que te protege na noite escura.

Vem! A noite está fria... fria...
Vou esquentar um pão e comer com você.
Vou acender uma fogueira e te contar histórias.
A água esquenta e vou fazer-te um chá de flores.

Se você não quiser nada disso, posso partir!
Eu sei o que quero: partir ou chegar.
Sou da paz, sou da vida e ouço a minha voz.
Não permita que eu, de repente, parta!

O fogo vai apagar, a água esfriar o pão ficar duro.
Você vai acordar e não haverá mais jeito...
Você é um belo ponto de chegada.
Mas eu posso adorar a beleza do trajeto