terça-feira, 24 de setembro de 2019

Religião


Religião



Eu vi um site e gostei muito. Neste site, ouvi muitas músicas ou hinos e fiquei feliz com eles. Não pertenço a qualquer denominação religiosa, mas, às vezes, converso sobre o assunto com amigos ou colegas. Nunca tive o intuito de convencer alguém de minhas verdades ou idéias e também não é do meu caráter aceitar a sedução humana sem provas lógicas razoáveis. Eu aprendi a pensar e também aprendi que todas as idéias filosóficas que criaram o homem como Ser livre de idéias pré-concebidas foram questionadas. Embora seja passível de discussão acredita-se que o homem é um ser tendencioso, possui suas convicções políticas e religiosas. Neste caso, seria impossível a pretensa vontade de esvaziar o homem para torná-lo capaz de interpretar as coisas de Deus sem idéias pré-concebidas.

Eu, por exemplo, sou uma pessoa que tenho a convicção de todo meu coração e alma que creio em Deus. Por mais que eu tenha buscado, a ciência e a filosofia não me trouxeram outra resposta senão esta: acreditar em Deus. Minha incerteza é quanto aos “deuses” de que falam os diferentes e autorizados pastores ou padres. Auto-intitularam-se doutos nas coisas de Deus e, como tais, agem como se introduzidos ou manifestados por Ele para falar às “ovelhas”. Dizem basear-se na palavra de Deus para determinar o que é certo e o que é errado, quem está condenado e quem está salvo. Que poder não é?! Até a pouco suspeitava que apenas a Deus pertencia a vingança. Mas, vejo que alguns já adiantaram a tarefa e sentenciaram à perdição eterna a quem, por exemplo, bebe vinho. (não existe pecadinho ou pecadão, não é verdade?).

Desde a fundação do mundo, as forças dos opostos de debatem e dentre estas há uma cuja proposta é salvar e a outra, condenar o homem à morte eterna. Pelo que se depreende das escrituras, Cristo veio ao mundo e morreu para salvar o homem, justificando-o perante Deus e, se não fosse essa a causa, em vão teria sido sua vinda e morte aqui no mundo. De outro lado, as próprias escrituras afirmam que o diabo foi lançado do céu à terra com a função de acusar o homem perante Deus e levá-lo à perdição e, incumbido desta causa, lutará sem trégua invocando inclusive a bíblia para incriminar o homem. Esta á sua função!!

 Desse modo, aquele que estiver (o pastor, o padre ou qualquer outro nome que se possa designar aos que dirigem) do lado da força de Deus sempre terá em seu coração a paz e a complacência e o seu juízo se firmará na seguinte premissa: Orai pelos fracos, tende a caridade... mas os adeptos da outra força nunca tardam em pôr a sua linguagem a serviço da acusação, da contenda, da condenação, da sentença final. Não são raros os julgamentos procedidos com base em termos do tipo: talvez... isso pode ser interpretado assim... podemos pensar assim... embora não seja possível afirmar através das escrituras... na maioria dos casos a bíblia... é um fato geralmente aceito...etc. 

Por ventura, seria a mera suposição - baseada em algum juízo de valor - algo suficientemente justo para julgar os atos de alguém? Onde andaria a justiça se fosse baseada em interpretações? Bem, para o Diabo e  seu time qualquer argumento é válido! Não lhes interessa a misericórdia, o bom senso, a caridade. Simplesmente, apelam à lei cega da condenação, da contenda. Até a lei do próprio homem que é falha não pretende proferir sentenças com base em suposições e condicionais, mas as normas dos profetas e discípulos do mal são claras: condenar!!

Não obstante, tomando por base a idéia de que Deus é o criador de todas as coisas 

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