domingo, 26 de setembro de 2010

Leis da Amizade...

 


Fizemos um pacto


Um dia fizemos um pacto:
Você deveria dizer-me qualquer coisa...
Coisa triste, coisa alegre, reclamações... tudo.
Mas você foi embora sem me dizer uma só palavra.

Agora, vivo o tormento do silêncio
E todos os dias vou ver o mar
Esperando que você apareça na brisa, nas ondas...
Mas você foi embora sem me dizer uma só palavra...

Talvez uma dia eu me canse e nunca mais queira ver o mar
Certamente a brisa da tarde me trará o som da tua voz...
Com este som, o cheiro do teu corpo...
Ah! O cheiro do teu corpo!!! Lembra!? Eu sempre falava...

Tenho motivo para sentir saudade, mas não para estar só
Tenho saudades das nossas conversas... longas... longas...
Eu gostava tanto de estar com você...
Gostava de ouvir o som da tua voz... era suave...

Mas você foi embora e não me disse nada, nem me xingou...
Você quebrou o tratado e as leis da amizade...
Sua mensagem é como uma carta que veio sem o endereço no verso...
O que você quis dizer? Se não entendi, não há a quem perguntar!!!

Por onde anda você com suas belas pernas?
Para onde foste que já não ouves meus gritos?
Você bem que podia aparecer e me dizer qualquer coisa...
Mas você foi embora e eu sei: não vai me dizer uma só palavra...

Ainda me lembro dos momentos da última vez em que nos vemos...
Por um instante, sinto muita saudade, mas muita dor!!!
Preciso me despedir de você...
Levarei comigo as últimas recordações, apenas... penas!!!

Estas são recordações escritas em uma alma pequena...
que ainda se lembra de como você era tão bonita!
O tempo passou... passou... como o tic-tac do relógio
Mas você foi embora e eu sei: não vai me dizer uma só palavra...

Mais uma coisa, apenas... eu também vou embora...
Quero que a felicidade acompanhe os teus passos
E para onde fores: para o Sul ou para o Norte,
para o Leste ou para o Oeste: esqueças bem devagar quem eu sou...

Nenhum comentário:

Postar um comentário