quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tamazônia...

Tamazônia

Tamazônia, Tamazônia...
Ah! Tamazônia!!! Que bela és!!!
Mas tens um cemitério...
Certamente ele está cheio de segredos

Talvez em cada canto, um canto...
uma lágrima, uma saudade ou um pranto dos que já foram
Coisas que ficaram por fazer, arrepios!!!
Alegrias que findaram, acabaram...

Mãos frouxas, abraços sem forças...
Bocas sem palavras, corações sem ações...
Amores que morreram ou nem nasceram
Olhares distantes à procura de coisas que se foram...

Eu também faço parte da história de Tamazônia
E foi como uma melodia sem ritmo
Como uma poesia sem palavras
Como o amanhecer sem sol...

Foi como viver sozinho uma eternidade
Foi estar sozinho no meio de uma multidão
Foi como ter um túmulo para alguns sonhos
Foi como ter uma cruz para algumas alegrias...

Talvez uma coisa apenas... valeu por toda a vida:
O palpitar explosivo e medroso de um coração
Que primeiro sentiu, desejou e te beijou...
Com muito medo, mas que às vezes penso: valeu a pena...


(15 de janeiro de 2010)

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