domingo, 22 de setembro de 2019

A morte...

A morte...

A morte: estranha e incompreensível mensagem
Chega devagar e, sem um acordo, muda tudo
Estrada manifesta, desconhecida, confusa!

Se há ternura, desventura: impreciso saber...
Um solavanco e já não há o instante seguinte
Justo ou injusto, isso não basta. Vai-se!

Posta-se a imensidão vazia... fria... doída!
A angústia dos que ficam sem nunca entender.
O momento inexato da transição.
A cessação das vontades, dos desejos.

Um lugar, por certo, onde se vai sozinho
Cantando, calado, feliz: igualmente se vai!
No início, uma cruz. No final, uma luz...
Adeus Colô... adeus Colô!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário