Em algum lugar...
Em algum lugar...
Era
primavera, estava um pouco frio, chovia uma chuva fina e constante. A
varanda, feita de pedra, madeira e vidros, dava para o mar. Havia ali
bem perto uma mesinha de madeira rústica com algumas queimaduras de
cigarro - retrato de horas de reflexão - Naquele dia, o mar parecia
mais imenso do que nunca.
Na rede, estávamos nós que, sem combinar nada,
ficamos muito tempo em silêncio olhando a chuva e o mar. Se eu morresse
naquele dia, morreria feliz, mas confesso que sentiria muitas saudades
do seu sorriso, do seu jeito, da sua voz, das suas brincadeiras, enfim,
sentiria saudades de você - inteira!
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